domingo, 3 de abril de 2011

PESSOAS...

Alguns leitores (sim, eu os tenho!) cobraram a ausência de postagens novas no meu blog.
Pois é, realmente ando em falta. Falta de tempo, mas não falta de inspiração. Aliás, há meses estou querendo falar sobre pessoas e relações. E tenho buscado inspiração em todos os lugares, principalmente em personagens de novelas e em postagens de blogs como o da Clarissa Corrêa.

Hoje, lendo uma postagem dela, acendeu a luz que faltava.
Clarissa diz que o mundo precisa de mais pessoas bailarina, ou seja, o mundo precisa de mais leveza, mais graciosidade, mais gentileza, mais postura.

Quer coisa mais feia que gente mal educada? Pior que gente mal educada é gente que “se acha”. Aff, estas pessoas encabeçam a lista dos piores seres da face da Terra.
Odete Roitmann, Branca (Suzana Vieira em Por Amor), Max Martinez e uma folha corrida de personagens tarimbados que retratam bem a realidade nua e crua – mais crua do que nua. São pessoas que por algum motivo (dinheiro, é o principal deles) se acham no direito de manipular a vida das pessoas ao redor, se acham os donos da verdade, os donos do mundo.


É tão degradante ver que seres humanos – pasmem, são sim, seres humanos – fazem qualquer coisa pra chegar ao poder, ao topo. Passam por cima de tudo, de todos. Para estas pessoas não existem valores morais, nem sabem o que é isso. E quando estão lá no alto, esquecem completamente que quanto maior a altura, mais alto o tombo.

O mundo está cheio de Léos (Insensato Coração), Marias de Fátima (Vale Tudo) e outros tantos sociopatas.
Particularmente, isto de sociopatia sempre me pareceu muito complexo, porque pra mim, não passa de falta de caráter, falta de respeito e por que não dizer, falta de temor a Deus, uma vez que quem conhece Seus princípios e O teme, é incapaz de tratar o semelhante como um nada.

Por que achar que o gari que varre minha rua é pior que eu? O que leva o deputado Jair Bolsonaro achar que é superior por ser branco? Quem disse que uma pessoa que gosta do mesmo sexo não presta?

Estou cheia de rótulos, pré conceitos, falta de temor a DEUS, de achismos, de nariz furando o vento, de egos inflados.
Estou cheia da falta de bailarinas no mundo.

4 comentários:

  1. Eu sou uma bailarina né... desengonçada mas sou!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Em tempos de Cisne Negro, é bem provável que nem as bailarinas se lembrem como lidar nos palcos do teatro da vida. Como já diria Elke Maravilha (que merce ser ouvida por todos, dada a inteligência) não se pode acreditar em nada melhor enquanto se pensar em pormenores como homens, mulheres, homossexuais, negros, etc. É necessaria uma mudança urgente e sutil, mas só capaz de alcançar quando tocar na essência, no humano :)

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