Tem dias que minha cabeça parece um caldeirão destes de restaurantes industriais - ferve o dia todo. Penso milhares de coisas ao mesmo tempo. Penso, penso, penso...
Nem sempre posso colocar o pensamento no papel, aí eu adio e quando enfim vou transformar o pensamento em texto, surge outra ideia, já estou pensando em outra coisa. Acumulo pensamentos novos com os antigos.
Hoje um pensamento antigo não quis dar lugar a um novo de jeito nenhum.
Há dias venho pensando nas pessoas com elevada autoestima e acho que elas merecem uma atenção especial, pois me encantam e me chamam a atenção.
Acho tão legal as pessoas não estarem nem aí se o mundo todo as acham feias, ou gordas, ou magras demais, ou "quatro olhos", ou qualquer outro adjetivo que não se enquadra no chamado padrão de beleza.
Gosto de pessoas que se acham - positivamente, é claro. Que se acham lindas, sexyes, desejáveis, se acham o máximo. Óbvio que sem serem arrogantes, porque pessoas que se acham o máximo e por isso menosprezam os outros, por estas eu sinto asco.
Estou falando sobre aquela gordinha que se acha tão gostosa quanto uma Panicat, daquele carinha feio pra burro mas que tem tanta autoestima que os que estão ao redor acabam acreditando que ele é lindo.
Essas pessoas me contagiam. Estar perto delas me faz bem, principalmente se eu estou desanimada, chateada e até me sentindo um lixo.
Os autoestima nas alturas são sempre alto astral e mostram sempre o lado bom da vida, das coisas, dos problemas, dos outros.
Em algum momento eles até me fazem graça, de tanto que se auto elogiam e se auto valorizam.
Pensando bem, eles é que estão certas.
Temos realmente que acreditar mais em nós mesmos, em nossas qualidades, em nosso potencial para o bem, para o belo.
Por mais problemas que tenhamos, é necessário ter sempre a autoestima tão alta como um prédio em Cingapura para que possamos contagiar a todos como eu sou vez por outra contagiada.
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