domingo, 24 de abril de 2011

SER CHIQUE NÃO É PARA TODOS...

Ser Chique. Uma questão de atitude.

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente. Basta abrir qualquer das revistas semanais especializadas em burburinhos para ver as mais diferentes figuras reduzidas à mesma tribo: a dos "absolutamente chiques". Para isso, basta ter (ou parecer ter) uma gorda conta bancária, um apartamento projetado por um arquiteto específico, e, claro, frequentar as festas certas e os restaurantes da moda. É tiro e queda. Daí pra virar celebridade é um pulo. Celebridade "chique", lógico. Mas a verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. E elegância é uma delas. Assim, para ser chique, é preciso muito mais do que um guarda-roupa recheado de grifes importadas. Muito mais que um belo carro alemão. O que faz alguém ser verdadeiramente chique não é quanto essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção por suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio. Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da conta.

Chique mesmo é gostar de filosofia, enquanto todo mundo devora Paulo Coelho. Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar o aniversário dos amigos. Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Nada mais feio do que parecer uma vitrine ambulante. Chique mesmo é olhar no olho de seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiver sentado à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia. Chique mesmo é honrar sua palavra. É ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Chique é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado. Chique mesmo é conhecer a galinha ao molho pardo do Porto do Moreira e o steak tartar do Bar du Theatre, em Paris. Chique mesmo é ter boa conversa, cultura geral e um pretinho básico no armário.

Mas, para ser chique, chique m-e-s-m-o, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não faça você se sentir bem. Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!
Crônica do livro A quem interessar possa de Gilka Maria

  Lendo o http://www.blogdamariasophia.com - que aliás sou fã -  dia desses, me deparei com esta crônica e resolvi dividí-la com vocês, afinal ela é tão real.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

ALÉM DOS CHOCOLATES...

Sou aquele tipo de pessoa que pensa em tudo quando está debaixo do chuveiro.Tudo mesmo.
Hoje, enquanto tomava banho, como não podia deixar de ser, estava pensando na Semana Santa.

Lembrei que Sexta-feira Santa é o dia da paixão de Cristo e comecei a filosofar sobre isso.
As pessoas se prendem a todas as simbologias que envolvem a Semana Santa. Fazem "quarentena", não comem carne, não bebem bebidas alcoólicas, fazem jejum do que mais gostam.

Eu, sinceramente, não faço "quarentena". Não acho bacana ficar quarenta dias sem comer ou beber (tentando se espelhar no sacrifício de Jesus no deserto), ficar proclamando aos quatro ventos com um quê de orgulho : "- não estou bebendo, estou de quarentena" - e  contar os dias para chegar o Sábado de Aleluia, sentar numa churrascaria e pedir aquela picanha gorda e um chopp gelado.

Não estou dizendo que Jesus não está vendo o "sacrifício" dessas pessoas. Se tratando de manifestação da fé tudo é válido, né.
Só acho que não adianta nada não comer carne quando o pecado maior está nos nossos atos, na forma como tratamos nosso irmão, no preconceito velado com o próximo, na intolerância, no egoísmo.

Simbologias -  apenas - não nos deixam mais próximos de DEUS.


domingo, 10 de abril de 2011

AUTOESTIMA NÃO FAZ MAL A NINGUÉM

Tem dias que minha cabeça parece um caldeirão destes de restaurantes industriais - ferve o dia todo. Penso milhares de coisas ao mesmo tempo. Penso, penso, penso...
Nem sempre posso colocar o pensamento no papel, aí eu adio e quando enfim vou transformar o pensamento em texto, surge outra ideia, já estou pensando em outra coisa. Acumulo pensamentos novos com os antigos.

Hoje um pensamento antigo não quis dar lugar a um novo de jeito nenhum.
Há dias venho pensando nas pessoas com elevada autoestima e acho que elas merecem uma atenção especial, pois me encantam e me chamam a atenção.

Acho tão legal as pessoas não estarem nem aí se o mundo todo as acham feias, ou gordas, ou magras demais, ou "quatro olhos", ou qualquer outro adjetivo que não se enquadra no chamado padrão de beleza.

Gosto de pessoas que se acham - positivamente, é claro. Que se acham lindas, sexyes, desejáveis, se acham o máximo. Óbvio que sem serem arrogantes, porque pessoas que se acham o máximo e por isso menosprezam os outros, por estas eu sinto asco.

Estou falando sobre aquela gordinha que se acha tão gostosa quanto uma Panicat, daquele carinha feio pra burro mas que tem tanta autoestima que os que estão ao redor acabam acreditando que ele é lindo.

Essas pessoas me contagiam. Estar perto delas me faz bem, principalmente se eu estou desanimada, chateada e até me sentindo um lixo.

Os autoestima nas alturas são sempre alto astral e mostram sempre o lado bom da vida, das coisas, dos problemas, dos outros.

Em algum momento eles até me fazem graça, de tanto que se auto elogiam e se auto valorizam.
Pensando bem, eles é que estão certas.

Temos realmente que acreditar mais em nós mesmos, em nossas qualidades, em nosso potencial para o bem, para o belo.

Por mais problemas que tenhamos, é necessário ter sempre a autoestima tão alta como um prédio em Cingapura para que possamos contagiar a todos como eu sou vez por outra contagiada.

domingo, 3 de abril de 2011

PESSOAS...

Alguns leitores (sim, eu os tenho!) cobraram a ausência de postagens novas no meu blog.
Pois é, realmente ando em falta. Falta de tempo, mas não falta de inspiração. Aliás, há meses estou querendo falar sobre pessoas e relações. E tenho buscado inspiração em todos os lugares, principalmente em personagens de novelas e em postagens de blogs como o da Clarissa Corrêa.

Hoje, lendo uma postagem dela, acendeu a luz que faltava.
Clarissa diz que o mundo precisa de mais pessoas bailarina, ou seja, o mundo precisa de mais leveza, mais graciosidade, mais gentileza, mais postura.

Quer coisa mais feia que gente mal educada? Pior que gente mal educada é gente que “se acha”. Aff, estas pessoas encabeçam a lista dos piores seres da face da Terra.
Odete Roitmann, Branca (Suzana Vieira em Por Amor), Max Martinez e uma folha corrida de personagens tarimbados que retratam bem a realidade nua e crua – mais crua do que nua. São pessoas que por algum motivo (dinheiro, é o principal deles) se acham no direito de manipular a vida das pessoas ao redor, se acham os donos da verdade, os donos do mundo.


É tão degradante ver que seres humanos – pasmem, são sim, seres humanos – fazem qualquer coisa pra chegar ao poder, ao topo. Passam por cima de tudo, de todos. Para estas pessoas não existem valores morais, nem sabem o que é isso. E quando estão lá no alto, esquecem completamente que quanto maior a altura, mais alto o tombo.

O mundo está cheio de Léos (Insensato Coração), Marias de Fátima (Vale Tudo) e outros tantos sociopatas.
Particularmente, isto de sociopatia sempre me pareceu muito complexo, porque pra mim, não passa de falta de caráter, falta de respeito e por que não dizer, falta de temor a Deus, uma vez que quem conhece Seus princípios e O teme, é incapaz de tratar o semelhante como um nada.

Por que achar que o gari que varre minha rua é pior que eu? O que leva o deputado Jair Bolsonaro achar que é superior por ser branco? Quem disse que uma pessoa que gosta do mesmo sexo não presta?

Estou cheia de rótulos, pré conceitos, falta de temor a DEUS, de achismos, de nariz furando o vento, de egos inflados.
Estou cheia da falta de bailarinas no mundo.